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Notícias e informações importantes de relevância para técnicos em radiologia.

Sentença – Município de Toledo – Remuneração 2016

Trata-se a presente ação de Mandado de Segurança interposto por
CONSELHO REGIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA 10ª REGIÃO – CRTR/PR, qualificado na inicial, em face de ato do Prefeito do Município de Toledo- PR, insurgindo-se contra o Edital de Concurso nº 01/2015, destinado ao provimento de cargos de técnico em radiologia, requerendo, inclusive em sede liminar, a suspensão do andamento do concurso até a retificação do edital. Impugnou a remuneração prevista no edital, que prevê remuneração de R$ 1.292,57, sem estabelecer o adicional de insalubridade de 40%.

Para visualizar a Sentença Click Aqui.

Liminar – CISGAP Guarapuava – Pinhão – Turvo – Remuneração e Carga Horária Edital 001-2016

O Conselho Regional de Técnicos em Radiologia da 10ª Região – CRTR/PR impetrou o presente mandado de segurança contra ato do Presidente do CISGAP – Consórcio Intermunicipal de Saúde Guarapuava, Pinhão e Turvo, insurgindose contra o Edital de Concurso nº 01/2016, destinado ao provimento de cargos de Técnico em Radiologia. Impugnou a jornada de trabalho e a remuneração previstas no edital, sob o argumento de que deveria obedecer o comando da Lei nº 7.394/85, que prevê jornada de 24 horas semanais e remuneração de dois salários mínimos profissionais da região. Pediu liminarmente a suspensão do andamento do concurso até a retificação do edital.

Para visualizar a Liminar em PDF – Click Aqui.

Aquisição da Sede para a Delegacia Regional de Londrina – CRTRPR.

O CRTRPR informa a todos  os profissionais de Radiologia que adquirimos uma sede própria para a Delegacia Regional em Londrina – PR. A sede encontra-se na mesma galeria, porém agora na sala de nº 10. Endereço: R. Mato Grosso, 654 – Loja 10 – Centro, Londrina – PR, 86010-180 Funcionamento: Seg. à Sexta: 13:00 – 17:00. Fone: (43) 3222-2741 E-mail: londrina@crtrpr.org.br

INDENIZAÇÕES MILIONÁRIAS – Mais um hospital é condenado por contratação ilegal em São Paulo

Notícia publicada no Site do CONTER, Click Aqui.

Outra biomédica que foi contratada ilegalmente para exercer a profissão de técnico em Radiologia em São Paulo, após ser demitida, processou seu contratante e pediu indenização por ter sido explorada. Na decisão, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve condenação que obriga a Associação da Beneficência Portuguesa a pagar 40% de insalubridade sobre todos os meses trabalhados e reconhece como horas extras todas aquelas trabalhadas além da 24ª hora semanal.

Veja a decisão, clique aqui

O caso se repete pela quarta vez em São Paulo. Recentemente, a empresa Diagnósticos da América S.A (Dasa) contratou um biomédico para fazer exames de medicina nuclear. Após o fim do contrato de trabalho, o ex-funcionário processou o estabelecimento de saúde.

No processo, o trabalhador alegou que exercia as mesmas atividades de um técnico em Radiologia e que, por isso, teria direito a jornada especial de 24 horas semanais e adicional por insalubridade máxima, no valor de 40% sobre os vencimentos mensais.

A Justiça do Trabalho de São Paulo julgou o processo e deu razão ao trabalhador. Condenou a empresa a pagar como horas extras todo o expediente trabalhado além do limite previsto no Artigo 14º da Lei n.º 7.394/85. A contratante entrou com recurso e perdeu, também, no TST, que manteve a decisão com base em larga jurisprudência.

Leia a sentença, clique aqui

Em 2011, vieram à tona os dois primeiros processos trabalhistas movidos por biomédicas contra o Hospital Albert Einstein. As funcionárias, que trabalhavam diretamente com radiação ionizante, alegaram exercer funções análogas às de um técnico em Radiologia e, então, reivindicaram o direito de receber o piso salarial da categoria, o adicional de insalubridade de 40% e horas extras, tudo retroativo à data da contratação. O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT/SP) deu provimento às alegações e condenou o hospital a pagar indenizações no valor de R$ 606.944,23 e R$ 439.399,60.

Para quem quiser verificar a validade dessas informações ou saber mais sobre os processos, basta consultá-los no site do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT/SP). Os números dos documentos são TRT/SP n.º 03159000319995020034 e TRT/SP n.º 00639004119985020035. As ações foram impetradas em 1998 e 1999, respectivamente, e tiveram decisão em primeira instância – que foi mantida em segunda instância.

“Nós avisamos que isso aconteceria, agora a conta chegou e quem defendeu o exercício ilegal da profissão vai ter que pagar. Na época que isso começou a acontecer, alertamos todos os setores do mercado e muita gente não quis ouvir. Quem queria aproveitar uma situação para explorar trabalhadores, agora vai ter que pagar indenizações milionárias”, afirma a presidente do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) Valdelice Teodoro.

É importante lembrar que o Ministério Público Federal (MPF) emitiu parecer favorável ao CONTER e se posicionou contra o ingresso de profissionais de biomedicina na área da Radiologia. Segundo a procuradora Luciana Loureiro Oliveira, ao permitir o exercício de atividades ligadas à Imaginologia por meio de resolução, o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) extrapolou sua função regulamentadora, desrespeitou a legislação federal e colocou em risco a saúde dos pacientes.

O ingresso ilegal dos biomédicos nesse setor se dá por critérios unicamente mercadológicos, que não levam em consideração a saúde desses trabalhadores. Ou seja, como não possuem carga horária especial, podem trabalhar mais e consequentemente “custam” menos do que um Técnico em Radiologia.

Poupança negativa

Um técnico, depois de ter concluído o ensino médio, estuda pelo menos dois anos exclusivamente sobre Radiologia, sem falar no tempo de estágio e especialização necessários para atuar dentro das áreas mais complexas, como Medicina Nuclear, Radioterapia e Ressonância Magnética. O Tecnólogo em Radiologia estuda praticamente o dobro para receber habilitação legal.

O dono de um estabelecimento de saúde que contrata trabalhador sem habilitação legal para exercer as técnicas radiológicas comete erro grave. Ao tentar economizar os direitos do trabalhador, acaba por fazer uma poupança negativa para o negócio.

Qualquer ilegalidade cometida no contrato pode ser reivindicada após o encerramento das relações de trabalho. Judicialmente, fica fácil comprovar abusos como descumprimento do piso salarial, excesso de trabalho e falta do pagamento dos adicionais.

Para exercer as técnicas radiológicas em suas diversas especialidades, é necessário ter formação de técnico ou tecnólogo em Radiologia e inscrição no conselho de classe que mantém o controle jurisdicional da profissão. O não atendimento desses requisitos mínimos configura exercício ilegal da profissão. Nesses casos, o empregador responde por acobertamento.

O técnico ou tecnólogo em Radiologia tem direito a piso salarial firmado em convenção coletiva, adicional por insalubridade de 40% sobre os vencimentos mensais e jornada especial de trabalho de 24 horas por semana. Não adianta fugir à regra, a justiça do trabalho é implacável.

Jornada de trabalho e remuneração dos Técnicos em Radiologia do Estado do Paraná – (Sem Convenção Coletiva). Acordo Coletivo SINTERPAR 2016/2017 (Com Convenção Coletiva)

01) Jornada de trabalho e remuneração dos Técnicos em Radiologia do Estado do Paraná.

a)Cidades que não possuem Convenção Coletiva atualizado setembro/2016, Click no Link:

“Jornada Trabalho Remuneração Técnicos Paraná set/2016”

b)Cidades que não possuem convenção nem acordo Coletivo em atualizado em 2017, Click no Link:

http://conter.gov.br/site/noticia/piso-salarial-3

2) Acordo Coletivo SINTERPAR 2016/2017 (Cidades que estão inclusas na  Convenção Coletiva), Click Aqui.

Sentença – Conselho Biomedicina 2ª Região X Conselho de Radiologia 7ª Região.

Trata-se de uma Sentença referente ao mandado de Segurança com pedido de Liminar, impetrado pelo Conselho Regional de Biomedicina da 2ª Região contra o Conselho Regional de Radiologia da 7ª Região. Sentença à favor do Conselho Regional da 7ª Região.

Segue abaixo a decisão em PDF:

Sentença – Mandado de Segurança com Liminar – Conselho de Biomedicina 2ª Região X Conselho de Radiologia 7ª Região

Ação Trabalhista 1ª Vara do Trabalho de Taguatinga – DF . Desvio de Função Técnico em Saúde Bucal

Trata-se de uma decisão de Ação Trabalhista oriunda da 1ª Vara do Trabalho de Taguatinga – DF , pelo desvio de Função Técnico em Saúde Bucal.

Segue abaixo a decisão em PDF:

Sentença – Ação Trabalhista 1ª Vara do Trabalho de Taguatinga – DF . Desvio de Função Técnico Saúde Bucal

Aliança latino-americana quer aumentar proteção radiológica de pacientes

Exames como raio X e tomografia podem e devem emitir o mínimo possível de radiação. Para garantir esse cuidado, sociedades latino-americanas de radiologia se uniram para criar uma aliança de conscientização sobre a importância da dose adequada de radiação nesses equipamentos.

Denominada Latin Safe, a aliança foi oficializada nesse fim de semana, durante a Jornada Paulista de Radiologia (JPR), em São Paulo, e promove a partir desta segunda-feira (2) ações para garantir a proteção radiológica sem comprometer o diagnóstico seguro. Estudos indicam que a exposição à radiação por período prolongado é prejudicial à saúde.

O grupo criou uma página, com informações para a população e profissionais da área. Também estão previstas campanhas e ações integradas de conscientização sobre o tema com setores e entidades da radiologia.

Dosagem padrão

Um dos membros da Aliança, o presidente da Sociedade Chilena de Radiologia, Pablo Soffia, esclareceu que a preocupação radiológica com os pacientes é recente e ainda precisa ser reforçada. “Durante muito tempo, a maior preocupação estava centrada na proteção dos trabalhadores e médicos que trabalham com radiação. Há poucos anos pensava-se que os pacientes eram expostos poucas vezes na vida. Mas os pacientes estão fazendo cada vez mais exames”, disse Soffia.

Segundo ele, atualmente existe uma dosagem padrão, mas o foco é conscientizar as pessoas de que é possível baixar ainda mais a dose, mesmo que a imagem não seja perfeita. “Se baixamos muito a radiação, a imagem tem qualidade baixa. O segredo é lograr imagens que permitam o diagnóstico, com a menor dose possível. É possível fazer o mesmo diagnóstico com 30% a 50% menos radiação e é isso que buscamos”, acrescentou.

De acordo com o presidente da Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (SPR), Antônio Soares Souza, as crianças e jovens serão os mais beneficiados com o maior controle da radiação em exames.

Radiação

“Uma criança pequena, com volume corporal menor e com doença crônica, sendo submetida a múltiplas tomografias computadorizadas e com efeito cumulativo, terá risco maior de desenvolver uma complicação, eventualmente até uma neoplasia (tumor) ou um câncer do que um paciente mais velho, pois ela estará se expondo a essa radiação muito mais vezes e impacto maior da radiação.”

Conforme Antônio Souza, ainda existe no país um grande número de equipamentos e tecnologias antigos, que exigem esforço maior na garantia de níveis de radiação adequados nos exames diagnósticos. Por isso, a importância de se auxiliar os profissionais na realização dos exames, com melhor custo benefício para os pacientes.

A iniciativa é pioneira na região, mas já existem similares nos Estados Unidos, Europa e Oceania. Souza adiantou que o órgão vai focar na conscientização sobre os males da radiação.

O especialista Donald Frush, da Image Gently (Alliance for Radiation Safety in Pediatric Imaging), informou que, desde a criação da aliança, há dez anos, o nível de conscientização da comunidade médica e dos pacientes aumentou muito sobre a importância do controle de radiação nos exames, bem como de setores como planos de saúde, indústrias e agências governamentais.

“Conseguimos desenvolver um modelo, que está sendo aproveitado pelo Latinsafe, que tem contribuído para a melhora no uso dos equipamentos e para o desenvolvimento de radiofármacos mais apropriados para crianças”, destacou Frush.

Para Donald Frush, os benefícios dos equipamentos que usam radiação são imensuráveis, mas é importante se ter em vista que há poucos estudos sobre seus efeitos no longo prazo.

“Precisamos ser cautelosos na quantidade de radiação que usamos, pois a comunidade científica não sabe com precisão se há riscos na exposição a doses baixas de radiação. Então, por precaução o ideal é se expor o menos possível ao ambiente de radiação”, concluiu o especialista.

 

(fonte) http://conter.gov.br/site/noticia/mundo-2